Riscar o papel com tinta
há de ser sempre uma audácia.
Sobretudo quando se espera,
deste gesto atrevido,
recolher (alguma) forma e sentido
Por isso recebo, com gratidão e espanto,
estes recentes traços adolescentes,
que com tão pouca tinta se expressam
e com tanta simplicidade me tocam,
deixando, na poética de sua jovem criação,
tão bom espaço para os silêncios do papel
(sempre eloquentes).
Razão suficiente para agradecer e compartilhar,
nesta presente publicação,
a dádiva destas linhas e rabiscos,
inspirados nas obras de Leonilson
e orientados pela sensível curadoria
de Priscilla Nannini, nossa professora de arte.